A república vai nua

Afinal não é o rei que vai nu, é a república… Se fizéssemos um inquérito aos Portugueses, ou a qualquer outro povo pertencente a um país democrático, sobre a principal qualidade que deve ter o mais alto magistrado da nação, estou convicto que a resposta com maior número de apoiantes seria imparcialidade, neutralidade ou qualquer outro sinónimo […]

Razões reais – parte IV

Competência directiva O exercício da chefia de estado exige um conjunto de competências para o qual não existe nenhuma preparação que qualquer cidadão possa frequentar. De facto, num processo eleitoral republicano não é assegurado que os candidatos que alguém escolheu por nós possuem as habilitações necessárias para o exercício do mais alto cargo da nação. […]

Razões reais – parte III

Unidade nacional O sistema republicano, prevendo a eleição do chefe de estado, não consegue garantir a unidade de uma nação em torno do representante máximo da república, uma vez que subjacente à sua eleição estão lutas partidárias e conflitos que minam a representatividade nacional que se pretende. Ora, um chefe de estado hereditário, por força […]

Razões reais – parte II

Chefe de Estado eleito ou hereditário  O autor versa neste capítulo as virtude de um chefe de estado hereditário, em detrimento de um eleito, invocando as vantagens da imparcialidade, da ausência de sectarismo e de conflitos na sucessão, que definem a chefia de estado hereditária. Com efeito, com esta opção não existem vencedores nem vencidos, […]

Razões reais – parte I

O problema político  Neste capítulo, em cerca de duas páginas, o autor defende que não é possível, nem admissível, ignorar a política e as respectivas opções, já que delas dependem as orientações nos diversos setores da sociedade. Com efeito, não consta da história nenhum estado apolítico. A frase que considero basilar neste capítulo e que […]

Os princípios da doutrina monárquica

No passado dia 21 de janeiro, a Real Associação de Lisboa promoveu uma edição evocativa do livro Razões Reais do Dr. Mário Saraiva, cuja capa da primeira edição que possuo reproduzo abaixo. Este livro é indispensável na biblioteca de qualquer monárquico porque, de forma muito simples mas simultaneamente profunda, contém os princípios base da doutrina monárquica e […]

António de Cabedo

Um grande poeta esquecido A cidade de Setúbal viu nascer António de Cabedo por volta de 1530 na ilustre família dos Cabedos. Era um dos cinco filhos de Jorge de Cabedo e Teresa Pinheiro. Foi bisneto de Diogo de Cabedo, filho de um morgado das Astúrias e o primeiro com este apelido em Portugal, que […]

Miguel de Cabedo

Homem de leis e poeta A cidade de Setúbal viu nascer muitos portugueses ilustres, tendo sido já destacado  neste blogue o poeta novilatino António de Cabedo. Um desses portugueses ilustres foi Miguel de Cabedo, irmão do poeta atrás referido, que nasceu na cidade do Sado em 1525 e faleceu em Lisboa em abril de 1577. Tal […]

Mascarar ou curar a dor?

Todos sabemos que as dores com que o nosso corpo nos vai presenteando têm geralmente uma causa. No entanto, cada vez que uma dor nos aflige geralmente optamos por aguentá-la ou tomamos um analgésico. Depois passa e esquecemos o mais importante: o que causou aquela dor? Terá sido momentânea ou tem uma causa que a […]

Um ano na história de Portugal – lista de personalidades nascidas em junho

Personalidades portuguesas nascidas em junho A lista de personalidades portuguesas nascidas em junho encontra-se discriminada abaixo, não pretendendo ser a lista das personalidades portuguesas mais relevantes. Contudo, é certamente uma lista com muitos portugueses que ao longo dos últimos quase 900 anos se distinguiram nos mais diversos domínios da sociedade. 1 de junho de 1930 – Maria […]