As oportunidades para as gerações do futuro
As crianças são o futuro é uma frase incessantemente repetida por todos, mas que depois não tem muitas vezes a correspondência em termos de políticas de educação nos países.
Veja-se, por exemplo, a notícia publicada no jornal Público sobre as desigualdades a que as crianças de 41 países da União Europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estão sujeitas.
Considerando que este blogue é escrito por alguém que acredita que o regime monárquico pode servir melhor os interesses do país e da sua população, não posso deixar de fazer uma análise, necessariamente sumária, dos resultados apresentados.
Este estudo, abordando quatro áreas (rendimentos, educação, saúde e satisfação com a vida), chega à conclusão que, deste conjunto de 41 países, a Dinamarca, a Finlândia e a Noruega são quem melhor garante a igualdade entre as crianças.
Ora, como todos sabemos são três regimes monárquicos, o que podendo ser uma coincidência, é apenas mais uma em indicadores ligados ao desenvolvimento social.
De facto, mesmo para os mais céticos são demasiadas as coincidências que mostram o excelente desempenho das monarquias modernas face a outros regimes.
É um facto que os regimes monárquicos, ou outros quaisquer, não são uma solução milagrosa para transformar os países em paraísos para a sociedade, mas também é um facto que há regimes que mostram sistematicamente melhores resultados médios do que outros.
Se olharmos para os resultados de Portugal verificamos que, além de estarmos sensivelmente a meio da tabela, o nosso desempenho é bastante sofrível em dois indicadores (educação e satisfação com a vida) e medíocre nos rendimentos. O único que apresenta um bom desempenho é o da saúde, a que não será alheio o Serviço Nacional de Saúde.
Estou convicto que teríamos um desempenho mais equilibrado e melhor se o nosso chefe de estado deixasse de estar contaminado com a intriga política e fosse alguém preparado desde sempre para liderar o seu povo.