18 de outubro de 1830

18 de outubro de 1830

Neste dia entrou em vigor o decreto que definiu a última bandeira da monarquia, emitido pelo Conselho de Regência em nome da rainha D. Maria II de Portugal.

Este decreto determinava que a bandeira passasse a ser verticalmente bipartida com as cores azul e branco e ao centro as armas nacionais, metade sobre cada cor. O azul ficava junto ao mastro.

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O branco e azul tinham sido adotados como cores nacionais em 22 de agosto de 1821 na sequência da revolução liberal de 1820, rezando a tradição que a primeira bandeira constitucionalista teria sido bordada pela própria rainha e trazida para o continente pelos Bravos do Mindelo, quando desembarcaram em Vila do Conde para conquistarem o Porto.

Personalidade nascida neste dia

No dia 18 de outubro de 1818 nasceu em Lisboa José da Silva Mendes Leal. Foi escritor, jornalista, diplomata e político português.

Considerado um escritor ultrarromântico, notabilizou-se como dramaturgo de sucesso, embora também tenha publicado poesia, ficção e história.

Entre os diversos cargos que ocupou destacam-se os de Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Marinha e de Ministro plenipotenciário de Portugal em Paris. Foi embaixador em Madrid, membro da Academia Real das Ciências e Diretor da Biblioteca Nacional, além de Grão-mestre da Maçonaria.

Destaca-se ainda o seu papel na criação do Banco Nacional Ultramarino (lei de 7 de abril de 1864).

Politicamente filiou-se no cabralismo, tendo Costa Cabral aproveitado o seu talento literário para a causa.

No início da guerra da Patuleia, que opôs os cartistas aos setembristas-miguelistas, foi nomeado secretário do governo civil de Viana do Castelo. Participou ativamente nas campanhas de 1846 e 1847, organizando as forças cartistas, o que lhe valeu a condecoração com a Ordem da Torre e Espada.

Teve uma longa carreira política, que culminou na diplomacia. Foi também membro efetivo do Conselho de Estado por carta régia de 6 de maio de 1881 do rei D. Luís I de Portugal, substituindo José de Ávila.

Em 1886, por doença, pediu a exoneração do cargo de embaixador em Madrid, regressou a Portugal e morreu em Sintra no Palácio da Penha Verde no dia 22 de agosto de 1886.

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