1 de novembro de 1755
Neste dia Lisboa foi destruída na sua quase totalidade por um grande terramoto, que afetou especialmente a zona da Baixa.
Crê-se que o terramoto foi seguido de um maremoto com cerca de 20 metros e múltiplos incêndios, que deram origem a mais de 10 000 mortos. Estima-se que este sismo tenha atingido valores de 8,7 a 9 na escala de Richter, ou seja, foi de uma magnitude catastrófica.
Refira-se que este evento não afetou apenas Lisboa, mas também todo o sul de Portugal, com especial incidência no Algarve. Foram também afetadas de forma significativa diversas regiões de Espanha e do norte de África.
Refira-se ainda que, dada a capacidade de reação do Marquês de Pombal às consequências deste evento, D. José I reforçou-lhe os poderes e consolidou-se o Absolutismo.
Este terramoto abriu o caminho para a reconstrução de Lisboa como a conhecemos hoje, sempre sob a batuta do Marquês de Pombal, apesar de muito contestado pela alta nobreza.
Personalidade nascida neste dia
No dia 1 de novembro de 1742 nasceu Luís de Vasconcelos e Sousa, 4.º conde de Figueiró, filho de Maria Rosa Quitéria de Noronha e do 1.º marquês de Castelo Melhor, José de Vasconcelos e Sousa Caminha Câmara Faro e Veiga.
Foi o 12.º vice-rei do Brasil e capitão-general de Mar e Terra do Brasil, exercendo este cargo entre 30 de abril de 1778 e 9 de maio de 1790.
Ficou conhecido pela moderação e pela prudência.
No Brasil, fomentou o cultivo do anil e do cânhamo. Foi também o responsável pela criação do Passeio Público ainda hoje existente no Rio de Janeiro. Mandou construir a Casa dos Pássaros, antecessora do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
A criação da Sociedade Literária, que reuniu diversos intelectuais brasileiros, foi também da sua responsabilidade.
Morreu no Rio de Janeiro em 1809 sem casar e sem deixar descendência.
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