10 de novembro de 1799
Neste dia consumou-se a união de duas grandes casas nobiliárquicas, Fronteira e Alorna, com o casamento de D. Leonor Benedita Maria de Oyenhausen de Almeida, 5.ª marquesa de Alorna, com D. João José Luis Mascarenhas Barreto, 6.º marquês de Fronteira.
Atualmente, esta união está materializada com a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, pela mão de D. Fernando de Mascarenhas e que junta também a Casa de Távora.
Esta fundação tem uma vocação cultural que é consentânea com o seu passado histórico e com a sua contemporaneidade.
Personalidade nascida neste dia
No dia 10 de novembro de 1858 nasceu em Bronnbach – Alemanha, Aldegundes de Bragança, infanta de Portugal e condessa de Bardi. O seu nome completo era Aldegundes de Jesus Maria Francisca de Assis e de Paula Adelaide Eulália Leopoldina Carolina Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga Inês Isabel Avelina Ana Estanislau Sofia Bernardina de Bragança e era a quinta filha de D. Miguel I, rei de Portugal.
Foi educada pela mãe num ambiente católico e conservador, tendo perdido o seu pai poucos dias depois de ter completado 8 anos. Casou-se com o príncipe Henrique de Bourbon-Parma, conde de Bardi, homem descrito como muito desagradável e que a tiranizava. Apesar disto, cuidou dele durante a sua invalidez e ficou viúva depois de quase 30 anos de casamento.
Refira-se que D. Aldegundes de Bragança foi, entre 1920 a 1928, “regente à revelia” de Portugal em nome do seu sobrinho-neto e pretendente ao trono, Duarte Nuno de Bragança, que tinha apenas 12 anos quando o seu pai, D. Miguel Januário de Bragança, renunciou aos seus direitos em favor do filho.
D. Aldegundes de Bragança foi a autora de um manifesto escrito em 1921, que delineava as metas da Casa Real para a restauração da monarquia em Portugal.
Morreu em Berna – Suiça aos 87 anos no dia 15 de abril de 1946.
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