Aristocracia
São muitas vezes feitas críticas à instituição que é a nobreza existente nos regimes monárquicos, que são um peso para a sociedade e para o estado.
Contudo, é preciso procurar a génese dos títulos atribuídos pelos monarcas e recordarmos que é uma prática muita utilizada na república com o recurso às condecorações. Veja-se a quantidade imensa de comendadores e cavaleiros que a república portuguesa ostenta.
Ora, quando o monarca atribuía títulos pretendia distinguir alguém pelos feitos atingidos em nome da nação e o caráter hereditário destes títulos pretendia criar uma tradição e responsabilidade familiar perenes ao serviço do país.
É verdade que muitos são os que querem ostentar títulos que não têm ou não sabem honrar os títulos que os seus antepassados conquistaram, pelo que a ética da nobreza pode carecer de revisão e aperfeiçoamento.
No entanto, não esqueçamos que num regime monárquico todos aqueles que se excederem ao serviço da nação podem ascender a um lugar na nobreza, mas adquirem também a responsabilidade de honrar o título concedido.
“Qualquer cidadão que se elevasse pelos seus méritos ou pelos seus feitos distintos ao serviço da comunidade pátria, podia ascender à Nobreza.”
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