Há cerca de meio ano escrevi neste blogue sobre o filme Churchill que relatava os dias que antecederam o Dia D na Segunda Grande Guerra e o papel extraordinário que o primeiro-ministro inglês teve.
Considero que Winston Churchill é provavelmente a personalidade mais importante do século XX pelo seu papel fundamental na vitória dos Aliados na guerra de 1939-1945.
Dei nota que nesse filme, com uma interpretação magistral de Brian Cox, foi mostrado também o lado humano e frágil de Churchill.
Vi agora “A hora mais negra”, que é sobre outro momento determinante na Segunda Grande Guerra: a retirada das tropas britânicas de Dunquerque e a decisão do Reino Unido não negociar a paz com a Alemanha e ripostar.
Mais uma vez no centro de toda a ação um Winston Churchill frágil e muito humano na intimidade, mas que nos momentos decisivos respondeu sempre como grande estadista que foi.
Em ambos os filmes existe um momento em que o rei aconselha o primeiro-ministro de forma decisiva, mostrando todo o seu sentido de chefe de estado e colocando o povo britânico como protagonista, sábio e capaz de orientar as tomadas de decisão de quem os governa.
São dois excelentes exemplos de como um monarca, próximo do seu povo, exerce a sua magistratura de influência no poder executivo, condicionando positivamente o curso da história.
Para ver e rever…