A que mundo pertencemos?

A Organização das Nações Unidas desenvolveu um índice de desenvolvimento humano para classificar os países tendo em conta três critérios (esperança média de vida, educação e riqueza).

Ora, no último relatório publicado em 2019 e com dados de 2018 de cerca de 200 países, esta organização internacional coloca Portugal na 40.ª posição, ou seja, no grupo de 62 países avaliados como tendo um muito alto índice de desenvolvimento humano.

Assim, fazendo fé neste indicador Portugal pertence ao primeiro mundo, que é uma classificação que considero adequada numa análise global. No entanto, uma análise um pouco mais fina revela que Portugal faz parte do último terço dos melhores atrás de países como Andorra, Eslováquia, Lituânia, Polónia ou Grécia para mencionar apenas alguns.

Conclui-se assim que há ainda um longo caminho a percorrer para estarmos verdadeiramente na primeira divisão do desenvolvimento humano. Com efeito, assumindo que é verdade o que nos últimos dias foi reportado pela conhecida apresentadora da RTP Filomena Cautela ou o que a bastonária da Ordem dos Enfermeiros disse sobre a visita da ministra da saúde ao hospital de Paços de Ferreira, verificamos que ainda restam alguns comportamentos terceiro mundistas no nosso país.

Quem me lê sabe que sou monárquico, sabe que não é a crítica política que me move, mas antes o desejo de termos um país que se distinga dos restantes pelas suas qualidades cívicas, pelos seus princípios éticos e, desta forma, sermos verdadeiramente membros de pleno direito do primeiro mundo.

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