Na sequência da publicação da semana passada sobre um dos cinco livros que mais gostei de ler em 2020, venho apresentar-vos outro que considerei um dos cinco melhores.
O género é diferente, uma vez que o da semana passada era de ficção e o que vos venho falar agora é de História. Mas é uma história muito cara a todos aqueles que não conseguem viver sem livros, mas muito provavelmente pouco ou nada sabem sobre a história da leitura.
Comigo foi o que se passou, já que foi um livro que me deu a conhecer aspetos da leitura que eu desconhecia por completo, bem como o seu autor, Alberto Manguel.
Este autor, que na sua juventude conviveu com Jorge Luís Borges e foi os seus olhos durante muitos serões, lendo para o conceituado escritor argentino, tem agora uma ligação a Portugal. Com efeito, doou a sua biblioteca com cerca de 40 000 volumes para o futuro Centro de Estudos da História da Leitura, que dirigirá na cidade de Lisboa e terá a sua sede no Palacete dos Marqueses de Pombal na rua das Janelas Verdes.
Bom, mas aquilo que é verdadeiramente relevante é a minha sugestão para lerem este livro se são amantes da leitura. Como escreve Manguel, “Lemos, não para chegar ao fim, mas pelo prazer da própria leitura”.
Fica aqui uma fotografia da edição que li, muito bonita e publicada pela Tinta da China.

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